sábado, 13 de novembro de 2010

Mulherada ataca no Ferrock

Nos últimos tempos as mulheres vêm conquistando espaço ao sol. Seja na política, no mercado de trabalho, na cultura, a ascensão da mulher é crescente. Não diferente das outras áreas, a mulher garante o seu espaço no rock: bandas compostas apenas por mulheres terão destaque no Ferrock Revival 2010. As bandas Flammea e Kaos Klitoriano subirão ao palco com a proposta de levar um som de altíssima qualidade ao público. A Kaos sobe no palco no dia 13 (sábado) e a Flammea dia 15 (domingo).

Flammea

Formada em 1989 a Flammea surgiu no cenário do rock candango com a proposta de formar uma banda de Trash Metal feminino, seguindo influências de bandas do estilo. Em 21 anos de carreira, as meninas mostraram a que veio. Além de tocarem em Brasília, já fizeram diversos shows pelo país. Apresentaram-se em São Paulo, Piauí, Goiânia, Rio de Janeiro entre outras.

Durante estes anos tiveram desfalques: algumas integrantes deixaram a banda para tocar seus projetos pessoais. Em 2010, a banda retoma as atividades para participar do projeto Cultural Ferrock em Ceilândia com uma nova formação: Rosane Galvão (baixo), Ana Lima (bateria), Monique Morrigan (vocal) e Ana Bronw (guitarra)

Com uma nova roupagem, a banda pretende tocar os sucessos da época e resgatar os bons tempos do movimento musical do Rock Metal.

Kaos Klitoriano


O trio feminino que compõe a banda Kaos Klitoriano surgiu no cenário do Rock brasiliense em 1994. Em 16 anos de carreira, a banda de hardcore, composta pela a contadora Adriana (vocal), a pedagoga Carla (bateria) e a musicista e historiadora Ana (guitarra) já fez diversas apresentações.
As meninas ficaram fora de atividade por alguns anos, e retornaram ao cenário para se apresentarem no Ferrock Revival. Para a vocalista Adriana, sempre foram respeitadas por ser uma banda composta apenas por mulheres. . “O público de Ceilândia tem uma energia boa. Será uma honra tocar em um Festival que tem história no Rock brasiliense”, disse Adriana.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Os integrantes da Made in Brazil já começaram a chegar


Nos anos 60 o cenário musical era muito diversificado, e os garotos da Pompéia formavam várias bandas de rock, como aconteceu com o Made in Brazil. A banda formada pelos irmãos Oswaldo e Celso Vecchione nas guitarras, Cornélius Lúcifer nos vocais, Alberto Seid no baixo e Cebolinha na bateria.

Apenas em 1974, foi que o Made in Brazil gravou seu primeiro LP, albúm que ficou conhecido como ‘disco da banana’, por ter uma enorme banana reforçando o nome da banda, na capa.

Para saber mais sobre a banda Made In Brazil clique aqui

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

FINIS AFRICAE NO FERROCK


Para este show no Ferrock, a banda Finis Africae vem com Ronaldo Pereira (bateria), Alexandre Saffi e José Flores (guitarras), Eduardo de Moraes e Rodrigo Leitão (vocais) e a participação especial de um baixista convidado.
No repertorio, os clássicos da primeira formação, como "Etica" e Van Gogh", se misturam aos sucessos "Armadilha", "Maquinas" e "Deus Ateu".

Finis Africae

Em 1984, o chamado "rock de Brasília" começava a invadir todas as praias e rios do Brasil. Foi neste ano que, influenciados pelo pos punk e pela black music americana, quatro rapazes - Neto Pavanelli (baixo), Ronaldo Pereira (bateria), Alexandre Saffi (guitarra) e Rodrigo Leitão (vocal) - resolveram se juntar para formar uma banda. Batizaram-se Finis Africae. Logo depois juntou-se a eles o guitarrista José Flores. Em junho de 1985 participaram da coletânea Rumores, com as composições Ética e Van Gogh, que foram veiculadas por várias FMs alternativas do planalto, do Rio e de sampa. Em 86, saiu Rodrigo e Alexandre e entrou Eduardo de Moraes, que além de cantar escrevia letras altamente existencialistas, lançaram um mini-LP com seis faixas, entre elas Armadilha e Máquinas do Prazer. O impacto foi tanto que este tornou-se o primeiro LP independente a integrar a programação das grandes FMs do Rio e de São Paulo. 
Como qualquer outro grupo candango, o Finis Africæ é um fruto imprevisto de uma cidade planejada. A inquietude e a solidão compuseram um rock planaltino, rico em expressão com um mínimo de recursos, pelo menos no início. Considerados a terceira geração de bandas de Brasília, o Finis passou a infância ouvindo o Aborto Elétrico - gênesis da musicalidade brasiliense -, a adolescência tocando no asfalto das avenidas, e agora começa a sentir o sabor do sucesso na brisa fresca à beira-mar. O quarteto fazia a linha do romantismo melancólico - dark, como se dizia nos anos 80, mas com um tempero black, uma mistura bastante inusitada para época.
O nome retoma uma língua quase morta, sugere mistério e desperta a curiosidade; além de fazer uma clara alusão ao continente famoso por ser a raiz rítmica de quase toda a percussão moderna. E as referências não param aí, pois Finis Africæ também era o nome dado ao local mais secreto do acervo da biblioteca da abadia beneditina onde se desenvolve a trama de “O Nome da Rosa”, best-seller de Umberto Eco.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Festival Rolla Pedra é adiado e o FERROCK tá confirmado para os dias 13,14 e 15 de Novembro

A terceira edição do Festival Rolla Pedra Música de Brasília, prevista para os dias 13, 14 e 15 de novembro, foi adiada. De acordo com organizadores do evento, o motivo foi "adequação ao cronograma de repasse financeiro do Ministério da Cultura, que teve que se ajustar ao novo cronograma do Ministério do Planejamento". Nesta terça-feira (9), a nova data será divulgada.



O festival pretende homenagear a música brasiliense e os 50 anos da cidade, levando aos palcos do evento 50 bandas locais e de outros estados, no Complexo Cultural da República. A estrutura do evento repete a do ano
passado, com dois palcos cobertos por túneis, montados ao lado do Museu Nacional. Como de praxe, o acesso é livre.



Já estão confirmadas algumas atrações, como Plebe Rude, Little Quail and The Mad Birds, Ellen Oléria, Galinha Preta, Vai Thomaz no Acaju (que reúne músicos do Móveis Colonias de Acaju e Gabriel Thomaz, vocalista do Autoramas), Lucy and The Popsonics, Os Gramofocas, Khallice, Elffus, Lobotomia (SP), Madame Satan (PA), Camarones Orquestra Guitarristica (RN), Orgânica (SP), Johnny Suxxx and The Fucking Boys (GO), entre outras.


Fonte: Da redação do clicabrasilia.com.br

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Kábula promete levar um som de altíssima qualidade do mais puro rock brasiliense


A banda Kábula foi formada em 1999 com a intenção de resgatar o velho rock com influências dos ritmos atuais. Ricardo (vocal) e Wagner (baixo) resolveram montar uma banda que tocasse o que eles mais gostavam e fugir um pouco da onda "pesada" que estava predominando em Brasília. Só então convidaram Marcos (bateria) e Marcelo (guitarra) para juntar-se à nova banda. O último a compor a Kábula foi o tecladista Gilberto, que tocara antes com todos eles.

Para os integrantes da banda Brasília pode recuperar o prestígio e voltar a ser considerada a capital do rock brasileiro, uma vez que vem perdendo esse título. Na opinião do grupo, o status foi adquirido pela efervescência da década de 80 e pela oportunidade dada a muitos grupos de Brasília. Eles prometem levar para o público do Ferrock, um som de altíssima qualidade do rock brasiliense.

1- Qual é a sensação de tocar no festival que acontece há 25 anos?
Kábula: em 25 anos de Ferrock, está será a segunda vez que teremos a honra de tocar no Festival. O convite fez com que nos sentíssemos parte da história do rock brasiliense. Todas as bandas que participarão do festival marcaram época e escreveram o seu nome no underground de Brasília. Subir no mesmo palco em que essas bandas se apresentarão é extremamente gratificante para o grupo.
2- O que representa o Festival para os integrantes da banda?

Kábula: O FERROCK representa democracia, resgate e valorização da música roqueira. Normalmente, bandas que estão na estrada há mais tempo ou bandas novas, consagradas ou não, dividem espaço no festival. O Revival servirá como uma espécie de reconhecimento para aqueles que não desistem de fazer rock ou que tenha contribuído de alguma forma para o cenário nacional e internacional do Rock in roll.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Faces do Caos será um dos destaques no Ferrock Revival 2010



A Banda Faces do Caos, originada em Brasília, possui duas décadas de existência. As letras trazem o mesmo teor dos anos 80, marcados por manifestações e pelo crescimento do rock nacional. O primeiro cd, intitulado “Caos Também é Cultura”, saiu do forno no final de 2007.
Após um longo período fora do cenário, o grupo da capital decidiu retirar o seu rock de protesto do baú e soltar a voz. Os integrantes Alex (guitarra) e João Jhonny (vocal) são representantes daquela geração e pertencem à formação original de 1985. O grupo traz influências de bandas como Cólera, Ratos de Porão, Garotos Podres, Olho Seco entre outras. Destaque ainda para a antiga Banda Aborto Elétrico, que originou as conhecidas:Capital Inicial e Legião Urbana, digna de homenagem com a música de mesmo nome no CD.
O tradicional punk rock, caracterizado por poucos acordes, ganhou nova versão com a entrada do baixista John Hair e do baterista Adriano, também interessados por outras vertentes do estilo. Desde o rock clássico, passando pelo punk rock internacional dos Ramones e do Sex Pistols, ao mais puro heavy metal. Mesmo com tantas influências, a Faces do Caos não mudou totalmente a sua música original, apenas optou por dar uma roupagem diferenciada e incluir efeitos em algumas canções, como é o caso de Dia Final.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Ferrock em Ceilândia fará homenagem às lendas brasilienses





Nessa semana, Ceilândia estará voltada para o rock and roll. Será realizado nos dias 13, 14 e 15 de novembro, mais uma edição do Ferrock. Com 25 anos de tradição, o evento irá reunir bandas consagradas do rock brasiliense no chamado “Ferrock Revival – Homenagem ao Rock candango”.
O evento fará uma homenagem às bandas que fizeram a história do rock brasiliense dos anos 80 e 90, e que contribuíram para consolidar Brasília como a capital do rock nacional. Segundo um dos fundadores do Festival, Ari de Barros, muitas das bandas que vão se apresentar não estão mais na ativa. Elas se recompuseram apenas para a apresentarem nesta edição do Ferrock. Todas as 25 bandas programadas para os shows têm mais 15 anos de estrada. Entre outras, o público irá conferir bandas consagradas como: Marciano Sodomita, Os cachorros das cachorras, 5 Generais, Mel da Terra, ARD, Os Cabeloduro, Elffus e Faces do Caos.
Além das bandas candangas, o público vai conferir shows de artistas de renome nacional, como: Nazi e Banda (Ex-Ira-SP), Casa das Máquinas (SP), Made in Brazil (SP), e Finis Africae (RJ).
O Ex-Ira, Nasi, voltou a cena do Rock este ano com o trabalho em DVD “Nasi Vivo na Cena”. Em seu repertório, o“Wolverine brasileiro” vai apresentar ao público brasiliense trabalhos já conhecidos, novas composições e parcerias.
A banda Marciano Sodomita existe desde 1977 e, nesses anos, se tornou uma das referências do rock punk na Capital Federal. Esta será a quarta apresentação do grupo no festival. Para o baixista da banda, Luiz Fabiano dos Santos, Ceilândia tem um público especial. “O público de Ceilandia é mais aberto. Aqui há espaço pra tudo, eles aceitam do forró ao rock sem nenhum preconceito”, disse. “A cidade é muito grande, e esse é um dos motivos pelo qual todos os estilos convivem em perfeita harmonia”, finalizou o roqueiro. A banda vai apresentar composições dos anos 70, 80 e 90.
O Ferrock
Quem disse que Ceilândia abriga apenas a cultura nordestina? Quando o assunto é cultura, a maior cidade do Distrito Federal pode ser considerada uma democracia musical. Forró, rap, hip hop e o rock são alguns dos estilos que fazem da cidade um celeiro da música.
O Festival Revolucionário do Rock (Ferrock) foi criado na cidade em 1985, por um grupo de amigos que eram amantes do Rock’n’roll. Segundo Ari, de início eles pensavam em fazer um trabalho para alertar a população sobre a realidade vivida e mostrar aos jovens da cidade a importância de se pensar o lado social junto aos festivais de música. Todos os donativos arrecadados no evento, por exemplo, são distribuídos em creches e asilos da cidade. Este ano, por se comemorar o aniversário de 50 anos de Brasília, o festival foi dividido em duas edições. A primeira ocorreu em maio e trouxe bandas de renome internacional, como Napalm Death e Suffocation.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Lendas do rock brasilienses estão de volta em novembro no Ferrock

Pode anotar na sua agenda aí. Dias 13,14 e 15 de novembro de 2010 sempre a partir das 14hrs, na praça da administração da Ceilândia, shows imperdíveis (mesmo!) vão encerrar as comemorações de 25 anos da resistência do rock em festival. Os ingressos custam 2kg de alimentos não perecíveis (com exceção de sal, farinha de trigo e fubá)

É o FERROCK REVIVAL 2010 que fará uma homenagem ao rock candango em especial dos anos 80 e 90. Bandas como Marciano Sodomita, Os cachorros das cachorras, Mel da Terra, ARD, Os Cabelo Duro e Faces do Caos são algumas das 25 bandas que se revezarão neste festival de paz e rock.

Aguarde mais informações e a programação completa ainda esta semana.